terça-feira, 17 de março de 2009

Transferência


Ontem eu assisti um filme legal, Peixe grande. Fiquei encantada, e foi estranho por que não costumo gostar de estórias, histórias fazem mais 'meu tipo' (se bem que ultimamente ando meio gay). Depois percebi que não se tratava de estória, era só um disfarce para uma filosofia interessante.
O tédio permite a estória, no meu caso a fuga permite o sonho. No meu Sonho grande, não há um Peixe grande, nem Espectro ("a relva é verde, o céu é azul, Espectro é linda" hahahahha), nem um gigante, ou irmãs siamesas, no meu Sonho grande, não há símbolo para o que quero, há um Nada grande. Não pensem nisso com uma visão pessimista, ao contrário, trata-se de algo tão grande que não cabe aqui, que não há definição, ou ainda, que não é compreensível. Seria melhor acreditar em feijões mágicos, ou tirar os sapatos e morar em Espectro, mas quem disse que eu mereço o mais fácil?
Poisson grand, rien grand ;D

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